sábado, 30 de abril de 2011

Soninho das crianças, pesadelos ,visões.










A maioria dos psicólogos bate na mesma tecla. A criança precisa ter seu quartinho e dormir na sua cama ou no seu bercinho. Mesmo que ela volte pra cama dos pais , os pais devem insistir para que ela volte pra caminha dela. No caso, o pai ou mãe, ou avós, ficam no quartinho do bebê, da criança até ela dormir.


Depois, li em algum lugar que fazia bem para o bebê dormir na cama dos pais.Teorias à parte; o ideal é sempre buscar a saúde da criança, seu bem estar . Tenho 3 filhos. Quando bebês costumavam dormir no meio entre mim e o pai deles. E meu marido falava: "um pézinho na mamãe e outro no papai." Era gostoso ter um bebê fofinho no meio da gente. Mas alguns casais utilizam esse recurso para acobertar problemas no casamento. E aí o bebê entra como uma barreira para evitar a intimidade.


O ideal sempre é o caminho do meio. Conheci uma jovem que dormia com os pais e ela já estava com 30 anos.


Meus meninos tinham o quartinho deles, mas quando estavam febris, com medo ou mesmo quando a gente tinha vontade eles dormiam no meio. A criança se sente perto dos pais, sente o carinho. Acho muito bom.


Mas não faça disso um hábito. A criança precisa ter seu próprio espaço, seu cantinho, sua cama, seu berço.


Minha netinha é um caso à parte. A mãe mora em outra cidade. Ela fica na minha casa e , também , na casa do pai. Foi difícil que ela dormisse no seu quartinho, mas aos poucos, estamos conseguindo.


Quando estou com ela em minha casa costumava dormir com ela no seu quarto. E, quando ela pegava no sono, eu corria para meu quarto. Aí, horas depois, ela acordava e corria pro meu quarto chorando com medo de escuro. Eu ia e voltava. De manhã , acordava mal. Um bagaço. Parecia que eu estava voltando aos tempos em que tinha os bebês e precisava acordar de madrugada.


Mas agora existe uma palavrinha mágica boa para a situação atual das famílias : adaptação, rotina. A rotina na hora de dormir ajuda a formar a personalidade da criança. Criança precisa de carinho e, também, uma rotina própria. Ela vai se sentir segura e amada.


Cada caso é um caso. Cada família tem seu histórico próprio que exige mudança, diálogo e adaptação.


Minha neta , por vezes, dorme comigo em minha cama de casal. A gente conversa. Tento contar histórias, mas eu mudo todas as histórias..(rs). E a gente ri muito. Tem por hábito dormir assistindo DVD de desenhinhos. Estou tentando tirar esse hábito porque televisão, computador, deixa a mente da criança agitada. Mas eu sou AVÓ; não sou a mãe e nem o pai.


Ouça seu bebê , seu netinho, seu filho. Muitas vezes, o medo do escuro é mesmo porque a criança vê espíritos e isso a perturba. Nem sempre é imaginação. Nem sempre os "amiguinhos imaginários" são imaginários. Podem ser amigos espirituais de outras vidas. O períspirito infantil é muito sensível e tem um pé ainda no mundo espiritual.


Se o medo for muito grande é bom ficar atento. Converse com a criança. Utilize um diálogo simples para tranquilizá-la. É óbvio que você não vai explicar pra elas que espíritos estão no seu quarto.Ou mesmo que os amiguinhos imaginários não existem. Entre no mundinho das crianças. Leve o bebê para tomar passe ou mesmo uma boa benzedura. Isso sempre funcionou e sempre funcionará. Ou, então, faça uma oração e coloque a mão sobre a cabeça do seu bebê. Peça a intercessão do anjo de guarda da criança. Isso é bom para limpar as energias. E mau olhado existe sim!


Eu me surpreendo com minha netinha a cada dia que passa.


Mas se lembre de uma coisa: avó é avó , não é MÃE! Pode fazer o papel de mãe, mas não é mãe. Pode ser considerada mãe, mas não é.


Não faça o papel de pai ou de mãe se seu netinho tiver mãe e pai, por exemplo. Ensine sua filha adolescente a ser mãe. Ajude-a, acompanhe-a, mas não pegue esse papel para você.


Algumas vovós adotam os netos um a um enquanto os filhos imaturos,despreparados e irresponsáveis saem para baladas, saem por aí. E a avó criando os netos, dormindo com eles, cozinhando para eles e se responsabilizando por eles.. E nesse carinho todo, se esquecem que estão favorecendo a imaturidade dos filhos. Filhos que fazem filhos e nada mais..por que? Porque a avó adota essas crianças , dá banho, dá comida... e eles "nada"


Eu sou a favor desse dito popular: "pariu o Mateus que embale!".


Caso à parte... alguns filhos somem no mundo e abandonam a cria. Aí, é diferente.


Não sou mãe da Giúlia. Ela tem mãe. A presença materna é muito importante para a criança. Casais separados tem que conviver com uma rotina diferente. No momento, o meu filho é pai e mãe: pãe. A mãe visita a Giúlia quando pode e observo que, com o passar do tempo,Giúlia está mais adaptada à sua nova vida. Está mais segura.


Jamais interfiro quando o pai está educando a filha. Mas se discordo converso com ele sem a minha netinha por perto.


E, embora, meu filho não tenha uma religião , Giúlia, antes de dormir, já sabe rezar para o Papai do Céu... Isso é muito bom!





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