sexta-feira, 8 de junho de 2012

Infância perdida?!!!!





Minha infância não foi lá essas coisas. Não gostava de brincar; ficava com meus pensamentos. A mente trancada do mesmo modo como eu me sentia trancada no apartamento. Morar em apartamento parece ser uma punição para uma infãncia; principalmente na minha época. A palavra não era  forte:

Não podia ter animais.

Não podia cantar ou gritar.

Não havia espaço suficiente para brincar.

Só havia espaço para sonhar.

Meu mundo eram os sonhos. E, no meu sonho, vivia um cãozinho de pelúcia que eu arrastava para lá e para cá ... Era um jeito para impressionar meu pai!Eu desejava um animal de estimação de verdade. A palavra não veio rápida e certeira:

 - Não podemos ter um cãozinho! Não há espaço, filha!

E, bem cedo, conheci a frustração. Meu mundo era a televisão, o filme Stars Warms e por aí vai... Ou então eu vibrava com a Família Adams, o palhaço Carequinha e Arrelia.

Minha vida era a escola e os livros. Permanecia horas e horas na biblioteca lendo tudo sobre animais e insetos. Minha infância tinha muitos sonhos e, alguns professores participavam desses sonhos através de estímulos, sorrisos e elogios.

Agora, as crianças são diferentes. São mais espertas, ágeis e inteligentes. A vida no séc. XXI é o preparo da maturidade cibernética.

Acompanho o crescimento da minha netinha Giúlia. Não é mais o Arrelia. Agora é, Patati e Patata... Ou então, o Picapau, os desenhos interativos e a novela Carrossel. Percebo nas crianças modernas uma adaptação fantástica ao novo, às frustrações da vida e maturidade que vem antes da hora.

Na infancia da Giúlia, reflito sobre meus tempos de infancia e aprendo com ela um novo despertar com mais vivacidade e alegria. 

Educar crianças é participar da vida delas... Entrar num mundo cheio de fantasia e sonho, mas ao mesmo tempo, os espíritos infantis são mais preparados para viver esse século. São mais inteligentes e, muitos vem com missão estabelecida pela Espiritualidade Maior para contribuirem para a reforma da Terra. São chamadas de crianças índigo; crianças especiais.

 Como saber se a criança é indigo? Basta observar o seu carisma pessoal, a vivacidade perante os estímulos virtuais, a facilidade para aprender novos conteúdos. No entanto, essas crianças estão diferentes. Gostam de hamburger, odeiam feijão, gostam de salgadinhos coloridos e refrigerantes. Nem todas. A própria mídia está preocupada com a engorda das crianças rechonchudas de tanto fast food, de tanta propaganda de refrigerante...

 A infância está se encurtando... ficando cada vez mais breve...

Hoje, quando eu penso ensinar minha neta... ela é que vem com o ensinamento...

Mas..., mesmo assim, 

Criança é criança!

Amor é amor!

E tudo o que ela precisa é de amor!

Obs: vídeo da Dora- personagem preferido da minha netinha.

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